Esta noite, pela madrugada ouvi uma melodia encantada, da chorosa guitarra de um trovador.
Foi cantando em sentidas quadras, repletas de palavras magoadas, a história de um caso de amor.
Segundo a lenda rezava, um pobre Lobo solitário vivia o mais triste dos fados.
Apaixonou-se pela lua, sonhava-a como se fosse sua e tinha o coração em pedaços.
Correndo à noite pelos montes, todos os ribeiros e fontes, na esperança de poder tocar-lhe.
Tal era o amor que sentia, que mal via raiar o dia na sua toca se refugiava.
E quando a noite chegava, para a sua amada, ele corria.
Perdido na sua doce loucura, cansado de tanto tentar, percebeu que à sua bela Lua Jamais se poderia juntar...
Perdido no seu desespero, sentindo apenas a dor, de não ter seu grande amor, ficou-se no monte a chorar...
No uivar rouco trazia os gemidos, e os versos mais sofridos de um coração magoado.
Seus lamentos de tão sentidos, tão intensamente vividos, giraram o mundo inteiro.
E tanto descontentamento, tocou bem fundo na alma de todos os seus companheiros.
Desde então que pelos montes não mais teve fim, este legado:
Os lobos seguem uivando à lua, como que esconjurando o calvário de um amor desafortunado... A história do lobo solitário.
Foi cantando em sentidas quadras, repletas de palavras magoadas, a história de um caso de amor.
Segundo a lenda rezava, um pobre Lobo solitário vivia o mais triste dos fados.
Apaixonou-se pela lua, sonhava-a como se fosse sua e tinha o coração em pedaços.
Correndo à noite pelos montes, todos os ribeiros e fontes, na esperança de poder tocar-lhe.
Tal era o amor que sentia, que mal via raiar o dia na sua toca se refugiava.
E quando a noite chegava, para a sua amada, ele corria.
Perdido na sua doce loucura, cansado de tanto tentar, percebeu que à sua bela Lua Jamais se poderia juntar...
Perdido no seu desespero, sentindo apenas a dor, de não ter seu grande amor, ficou-se no monte a chorar...
No uivar rouco trazia os gemidos, e os versos mais sofridos de um coração magoado.
Seus lamentos de tão sentidos, tão intensamente vividos, giraram o mundo inteiro.
E tanto descontentamento, tocou bem fundo na alma de todos os seus companheiros.
Desde então que pelos montes não mais teve fim, este legado:
Os lobos seguem uivando à lua, como que esconjurando o calvário de um amor desafortunado... A história do lobo solitário.
(Paula Correia)
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